PAIS E FILHOS, DIRETO AO PSICÓLOGO JÁ!

Antes de qualquer coisa, deixo bem claro que, sem o direcionamento e sem o entendimento e sabedoria de DEUS em nossas vidas, nada seremos, nada ao certo compreenderemos. Depois de entender isso, poderemos aplicar em nossas vidas os conhecimentos que o SENHOR deixou aos homens para que nós mesmos pudéssemos nos cuidar naquilo que é possível, porque o impossível somente o Senhor Deus.

Por esses dias estive conversando com alguns amigos sobre comportamentos humanos os quais são consequência direta de experiências da infância, inclusive com o próprio Major SOUZA FILHO, mais conhecido como Major PIRES [e também psicólogo], autor do Blog O GALHO DE MATO.

Falamos, por exemplo, sobre o que poderia ser a causa de um ADULTO INSEGURO e uma das hipóteses seria o caso de mães que exitam em retirar definitivamente a chupeta de seu filho. Parece ser um ato tão ingênuo, mas o fato de a genitora decidir em não conceder mais a chupetinha ao seu filho, depois voltar atrás em sua decisão e devolvê-la à criança [por algumas vezes] causa esse problema que chegará, quase que inevitavelmente, à fase adulta. Curioso, não?

ÉTICA FAMILIAR

Ética é a parte da filosofia dedicada aos estudos dos valores morais e princípios ideais do comportamento humano. A palavra "ética" é derivada do grego ἠθικός, e significa aquilo que pertence ao caráter. Diferencia-se da moral, pois, enquanto esta se fundamenta na obediência a costumes e hábitos recebidos, a ética, ao contrário, busca fundamentar as ações morais exclusivamente pela razão

Nos preocupamos, sobremaneira, quanto à ética no trabalho, na sala de aula, um pouco em ambientes virtuais, mas nos esquecemos totalmente de um setor social em que, principalmente lá, deveríamos ter maior preocupação em nos comportarmos de maneira sadia, obedecendo às regras do bem viver, da sinceridade e do amor: na FAMÍLIA.

Comum é vermos que, entre um grupo de membros da família reunidos, por exemplo, conversando distraidamente, quando um ou dois se afastam, os outros iniciam a "fofocaria" contra aquele que se ausentou. Mas gente, o membro da família que saiu por alguns instantes daquela conversa não estava bem ali, conversando alegremente e engajado no grupo?? O que leva o restante a falar mal dele[a]? Não é falta de ética familiar? 

Existe uma linha tênue entre comentário e fofoca... essa linha se chama INTENÇÃO. A INTENÇÃO é que fará a diferença  entre comentários que sejam apenas uma conversa e comentários que venham a prejudicar o outro.

Devemos entender que não é exacerbadamente importante a nós o que o outro faça de sua própria vida ou o que se deixe de fazer. Devemos aconselhar sobre algum ponto importante? Se o outro admitir certas intervenções, Claro! Mas se não for o caso, contenha-se!  É muito desagradável  "virarmos as costas" e termos a certeza de que haverá comentários desnecessários por parte de quem deveria nos apoiar [ou se não, ao menos não atrapalhar disseminando palavras que, possivelmente, não condiz à realidade].

Muitíssimos problemas familiares [sérios, graves e, simples até] seriam felizmente evitados se aplicássemos a ÉTICA que nos é ensinada em cursos diversos para o convívio em ambientes sociais extra-familiar [e na verdade até em seu trabalho, a minoria aplica o que aprendera] no ambiente FAMILIAR.  Fica a dica também aos pais e futuros pais e mães a darem o exemplo ético aos seus filhos. Assim, estaremos contribuindo para a nossa evolução enquanto pessoas civilizadas.