terça-feira, 30 de outubro de 2012

SEXY SHOP – PARTE 3 COSTUMES SOCIAIS E RELIGIÃO


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Esta é a última parte da trilogia SEXY SHOP... Porém incluiremos outros temas intrigantes neste espaço aconchegante de diálogo. Podem deixar suas sugestões, tá?

Esta parte trata de tópicos mais difíceis, que causam controvérsias: os costumes históricos e a religião enquanto “freio” dos impulsos naturais humanos.

Os costumes históricos estão diretamente ligados às crendices de cada povo em suas respectivas regiões e continentes. Falando de Brasil, herdamos costumes moralistas de antepassados europeus: ou seja, falamos e ensinamos o “certo”, mas no íntimo [em âmbito generalista] não assumimos, e nem podemos devido à cultura, nossos modos não tão corretos de agir. Ora, isso é ser humano: imperfeito!

Nisto, o sexo feminino com sua ternura e sensibilidade foi a maior vítima de si, porque os “guerreiros” homens tomaram a “femina” por incapaz em tudo e, o pior, a própria mulher se tornou machista, ao assimilar essas ideias e ensiná-las às suas filhas sobre seu lugar secundário na sociedade. 

A consequência disso é ter o mundo fito em suas “inferioridades”... mulher não pode!! Ora, essa! Alvo de críticas! Melhor se comportar, mulher! Ordem do “guerreiro”! Absurdo!

Agradeço ao Criador por ter feito homens e mulheres completamente diferentes um do outro, porém cada um tem sua parcela de responsabilidade igualmente importante na sociedade. Não há inferiores.

As religiões são o ponto alto. Independente de seus dogmas e crenças, todas elas possuem o intuito de impedir o desequilíbrio da humanidade, incentivando-a à elevação espiritual e da pureza do corpo; observam os pontos *sexo antes do casamento – virgindade – e *limites do sexo no casamento. Momentaneamente não adentraremos nesta questão, pois é necessário um post apenas com o assunto RELIGIÃO E SEXUALIDADE, mas percebe-se o formato inibidor quanto ao assunto; e, como o debate religioso é manter-se santo para Deus [CONCORDO], elas tratam isso como ponto essencial, quando na verdade é apenas mais um dos pontos. A questão é: influenciou barbaramente para o pensamento de que sexo prazeroso está intimamente ligado à prostituição, quando isso é uma GRANDE MENTIRA! Um casal não só pode como DEVE planejar momentos íntimos diferentes, pois se as religiões também incentivam para que haja casamento até o fim da vida, então orientem com sabedoria sobre a descoberta sexual com seu cônjuge e aos novos casais em termos de desmistificar as lendas.

Esses tópicos acima foram pontuados para trazer à tona a confusão feita entre o errado (e, por errado entendo: tudo aquilo que alguém produz para prejudicar, maldizer, constranger o seu vizinho, o seu colega de trabalho, a pessoa que senta ao seu lado, seu cônjuge, seu familiar) e o certo (tudo aquilo que se produz com amor, com o sincero desejo de agradar as pessoas que lhes rodeiam, sem que isso prejudique o benfazejo, pois, se isso ocorrer, ele/a estará fazendo o mal, o errado contra si mesmo/a; e não é isso que esperamos).

E, por fim, ligando à sexualidade, significa dizer que o ato sexual do amor consentido e dialogado, com os limites necessários a ambos é um presente de Deus, e não podemos negar isso jamais, porque o próprio desenho físico dos órgãos genitais existe para que tenhamos prazer (o clitóris, cujo mecanismo é complexo; e o formato da glande e seu prepúcio); se assim não o fosse, seríamos apenas como máquinas produtoras de mais seres humanos e nada mais.

Aqui encerramos já com muitas saudades desse precioso tema, mas isso não significa que não poderemos conversar mais sobre o assunto. Estamos aguardando o debate!

Fontes parciais:

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104026X2008000200028&script=sci_arttext


Um comentário:

Cíntia Moreno disse...

Eu percebo que as pessoas realmente tem uma timidez muito grande em falar sobre sexualidade. Incrivelmente os homens tem mais vergonha de entrar em uma sexy shop ou mesmo de conversar seriamente sobre o tema. Parabéns pela abordagem.